quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A América é Colorada! De novo!


"Suor, sangue e pobreza marcaram a história desta América Latina tão desarticulada e oprimida (...)". Com estas palavras, o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer sintetizou sua obra "A Mão", vista no título do post. Nela está representada uma América vermelha e sofrida para ser conquistada, representada pela mão. Situação igual vivida este semestre pelos torcedores do Internacional.


O Inter começou a Libertadores-10 aos trancos e barrancos. Conseguiu sua classificação heroicamente na 1ª fase, apenas no último jogo. As coisas pareciam não funcionar bem para o lado Colorado. Fossati não conseguia encontrar um padrão de jogo, D'Alessandro estava abaixo da média, Alecsandro era muito criticado pela torcida até quando marcava gols, Indio se envolvia em confusões fora de campo...
Mas, após vencer o Deportivo Quito-EQU por 3x0 em casa, o Inter se classificou para a 2ª fase.

O adversário agora era o pequeno, mas argentino, Banfield. Primeio jogo? 3x1 para os hermanos. Classificação impossível? Claro que não. Na volta, no Beira-Rio, 2x0 para os brasileiros, com show de D'Ale.

Nas quarta de final, o adversário era mais "casca grossa". Nada mais do que o atual campeão do continente, o Estudiantes, de Verón. No jogo de ida, 1x0 em casa para o Inter, gol de Sorondo. Na volta, muita catimba e um jogo pegado. Tudo parecia conspirar para a classificação dos argentinos. Até que Giuliano, o Talismã Colorado, entrou em jogo e fez o gol salvador aos 43 minutos do 2º tempo. 2x1 Estudiantes, mas vaga do Inter.

Antes das oitavas, veio a pausa para a Copa do Mundo. E foi aí, creio eu, que o Inter conseguiu o título. Corrigiu o que estava dando de errado, tirou Jorge Fossati e pôs Celso Roth no comando, contratou peças importantes como Renan, Tinga e Rafael Sóbis, e "corrigiu a casa". Veio o São Paulo FC, e na ida, em Porto Alegre, 1x0 com pressão do time gaúcho. Na volta, um jogaço no Morumbi e votória são-paulina por 2x1. Mais uma vez, uma "derrota doce" para os colorados.

A final foi mais tranquila. 2x1 no México contra o Guadalajara, de virada, com gols de Bolívar e dele, Giuliano. Ontem, no Beira-Rio, os mexicanos até tentaram assustar no 1º tempo, fazendo o primeiro gol. Mas na 2ª etapa, o Inter voltou a jogar um bom futebol e virou o jogo, com Rafael Sóbis, Leandro Damião e Giuliano (mais um golaço do Talismã). O Chivas até diminuiu no final, mas não adiantou. 3x2 e título para o time que soube corrigir os erros a tempo, teve uma diretoria competente e jogadores que cresceram na hora certa. Agora, os dois times grandes do Rio Grande do Sul são Bicampeões da Libertadores. Parabéns, Sport Club Internacional!

 Imagem: Lancenet!

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