Foi sofrido. Aguerrido. E com um pitaco de ténica. Foi a cara de um país. A cara do URUGUAI.
Depois de 40 anos, esse nome pode ser escrito novamente em caixa alta em um texto futebolístico. Tudo graças ao 4-3-3 formado por: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín (Victorino, intervalo) e Fucile; Pérez, Arevalo, Álvaro Pereira (Lodeiro, 28'/2ºT) e Forlán; Suárez (Fernández, 39'/2ºT) e Cavani, comandados pelo "maestro" Oscar Tabárez.
Suárez, herói do jogo passado contra o México, repetiu a dose contra os sulcoreanos. O avante chegou como uma das estrelas da Celeste na Copa-10, sendo o artilheiro do último Campeonato Holandês pelo Ajax, mas havia decepcionado um pouco nos dois primeiros jogos. Agora, aparenta ter mais estrela do que o badalado (e com muita razão, diga-se de passagem) Forlán. Marcou os 2 gols uruguaios de hoje, o 2º deles um golaço, aos 35min do 2º tempo, limpando dois zagueiros e tirando o peso das costas uruguaia. Desde 1970, o Uruguai não chegava às quartas de final de uma Copa do Mundo (naquela ocasião, foi semi finalista, perdendo apenas para o Brasil).
Diego Lugano, como sempre, foi um LEÃO na zaga, Fucile fez outra partida exemplar, Godín e depois Victorino, jogaram muito também. O meio de campo foi combatente, e o ataque, objetivo e preciso, com as já habituais triangulações entre os 3 homens de frente, com destaque para a visão de jogo e liderança do astro do time Diego Forlán e o oportunismo de Luís Suárez.
Agora é esperar o adversário das quartas, que sairá do confronto entre EUA e Gana. Mas de uma coisa tenho certeza, o Uruguai veio à esta Copa para recuperar o orgulho de um país, e complicará muito a vida de seu oponente na próxima fase.
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