quinta-feira, 16 de maio de 2013

Antes “unanimidade”, brasileiros vão caindo da Libertadores



Pelo momento econômico dos países sul-americanos, o Brasil leva clara vantagem ao adquirir mais jogadores de qualidade em relação aos seus rivais continentais na última década. Prova disso foi o fato de que as seis equipes brasileiras da Libertadores-2013 se classificaram para as oitavas de finais do torneio, denotando uma certa superioridade (os argentinos, maiores rivais, tinham apenas quatro equipes).

Porém, dentro de campo, a história começa a mudar. Atlético-MG e Fluminense seguem no torneio, enquanto São Paulo (eliminado pelo Galo em confronto nacional), Palmeiras e Corinthians, justamento o Trio de Ferro paulista, acabaram caindo logo nas oitavas. O Grêmio tem para dura esta noite, diante do Santa Fé, e pode ser mais um brasileiro a deixar a competição precocemente.

As eliminações, principalmente, do Palmeiras para o mediano Tijuana e do atual campeão Corinthians para o Boca Juniors voltam a levantar a questão se o Brasil está tão a frente dos demais no continente. Maior esperança nacional no momento, o Atlético ainda é o favorito (disparado) pelo momento técnico, mas em termos gerais, talvez ainda falte algo a mais para nossos clubes além do dinheiro e talento. Falta o fator Libertadores, que não é simplesmente raça, mas algo maior do que isso, uma vontade às vezes sobrenatural de vencer. E jogar melhor nos bastidores, em relação à punições absurdas e unilaterais ou erros grotescos de arbitragens.

Teste publicado originalmente na coluna Futebol-Arte, do Portal Uipi do dia 16/05/2013

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