O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Renato
Lacerda Paiva, é quem está cuidando do caso agora e pediu para que os clubes
sentem para conversar e chegar a um acordo. O Inter sugeriu e o São Paulo
aceitou uma reunião na tarde do último dia 12.
O presidente do Inter, disse Giovanni Luigi, disse o
seguinte antes da coversa: “Como tudo na vida, existe uma questão que se chama
bom senso. Se por acaso chegarem e disseram: é tal valor, vai ficar claro para
a opinião pública e para os ministros do TST que uma das partes levou para o
lado de termos de valores, enquanto o Internacional foi de peito aberto para
negociar um denominador comum”. O
advogado do Inter, por sua vez, reforçou a artimanha. “Caso o SPFC não aceite a
proposta de R$ 7 milhões, não haverá contraproposta, e que dirá ao Judiciário
que o tricolor não quis acordo”.
Na reunião, dirigentes do Inter ofereceram inicialmente R$7
milhões e 10% do passe do atleta. Depois, ofereceram mais R$2 milhões, pagos então
pelo empresário do atleta, e 15% do passe,tudo parcelado em três vezes. Os
dirigentes do São Paulo recusaram a oferta. Juvenal considera a questão como
algo de honra, e exige no mínimo R$17 milhões, de acordo com as contas dos
advogados do clube.
O caso será decidido mesmo no TST. Os gaúchos já procuram
uma liminar para que o atleta possa atuar enquanto a decisão não sai, e assim
disputar até a Olimpíadas. Mas, segundo alguns advogados conhecedores da causa,
o São Paulo é o favorito para ganhar na justiça.
Começam também a circular as supostas gravações que pode incriminar
tanto São Paulo quanto Inter. Nada foi provado até a data.
Mas um caso similar aconteceu com o jogador Rogério, que se
transferiu da mesma forma do Palmeiras para o rival Corinthians. Na época, o atleta
valia cerca de R$16 milhões. O imbróglio se arrastou por 12 anos, até que a
sentença final foi feita a favor do Palmeiras, que deve receberagora R$34 milhões do Corinthians, devido à correção monetária.
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