sábado, 12 de março de 2011

Mauro Beting analisa Lionel Messi

Reproduzo aqui o texto publicado pelo (ÓTIMO) jornalista Mauro beting em sua coluna no Portal Yahoo! sobre Lionel Messi. Faço das palavras dele as minhas:



MESSI - O meu papo neste espaço é para falar de futebol brasileiro. Tem gente mais qualificada para falar da bola que rola pelo planeta. Mas quero falar um pouco mais desse patrimônio planetário. Tentemos não ser clubistas, bairristas e patriotas de coturnos e focinheiras. Mas o Messi é demais. Abro o jogo: o Barcelona tem sido o melhor time que vi jogar na vida (desde 1972). Lionel Messi é o maior jogador que vi neste mundo - E.T. Pelé é de outro planeta. Encerro meu caso.

Mas o Barça parece distante de fechar qualquer história. Pode até não ganhar a Liga dos Campeões, como quase parou diante de um Arsenal que também emula o estilo e a escola da turma de Guardiola. Mas os rivais pareceu mulas empacadas quando precisam jogar ao menos para empatar contra a finíssima banda do Barça.



Um time que não é só Messi. É Iniesta. É Xavi. É Villa. É espírito, é entrosamento, é tudo de lindo que existe no futebol. Inclusive na imprevisibilidade da derrota. É o que faz o futebol tão gostoso quanto se divertir com a troca de bola culé, com o show de bola pé a pé, e com aquele baixinho infernal. Gênio que, aos 23 anos, já fez e tem feito mais que Maradona, na mesma idade (em 1983).

Pela cabeça, pelo caráter, pela seriedade, pelos companheiros de clube, pelos 11 anos de Catalunha, pela compleição, pelo profissionalismo, pela alegria de seu jogo, pela felicidade que transborda, finta e borda, Messi irá ainda mais longe. Não só porque joga demais, como nenhum outro que vi no Barça, na Argentina e no mundo. Mas porque todo o planeta o reverencia e o quer bem. Até os que desejam o mal a ele. Até os que em vão tentam pará-lo a botinadas, pancadas ou a tiros.
Repare. Além de não se machucar, ninguém parece machucá-lo. Ninguém quer. Quando alguém o derruba, algo raro, quando alguém o segura, algo que tem sido impossível, o infrator é o primeiro a estender a mão para erguê-lo. Quando não aplaudi-lo.



Até nisso Messi é um exemplo aos poucos que jogam muito e se jogam demais pelo campo. Craques ou promessas que adoram se fazer de vítimas e que amam fazer os rivais odiá-los. Messi é outro tipo de jogador. Muito acima dos que hoje jogam. E, pelo jogado, e pelo muito que ainda lhe resta, será único neste mundo.

Sei que já babei bola por Ronaldinho Gaúcho, Zidane, Ronaldo, Romário. E, agora, ainda que com críticas, por Neymar e outros mais. Mas Messi, se não se machucar (porque não tem jeito que vai se macular pela vida fácil), vai ser mais que todos - se já não é.
Alguém vai lembrar que ele ainda não ganhou uma Copa com Diego. Fato. Como Maradona foi campeão como pessoa física em 1986. Com 25 anos. Algo que Messi poderá fazer no seu provável auge em Mundiais. Aos 26 anos. No Maracan... Vou parar por aqui. Já avancei muitos sinais. E torço, neste caso, para errar mais um.



E DAÍ - Messi (ainda) não ganhou Copa do Mundo? Sim. Mas o time abaixo também não.
Cruyff. Di Stéfano. Puskás. Eusébio. Zico. Zizinho. Platini. Leônidas da Silva. Domingos da Guia. Falcão. Pedro Rocha. Van Basten. Rivera. Yashin. George Best. Moreno. Franco Baresi. Elías Figueroa. Baggio. Rummenigge. Ademir da Guia. Coluna. Gullit. Sócrates. Julinho. Boszik. Luisito Suárez. Stanley Matthews. Reinaldo. Careca. Carrizo. Kopa. Sindelar. Masopust. Ocwirk. Giresse. Seeler. Facchetti. Valentino Mazzola. Mazurkiewicz. Cech. Lato. Gento. Jair Rosa Pinto. Neeskens. Cerezo. Keegan. Maldini. Dassaev. Kocsis. Friedenreich. Raúl. Spencer. Arsenio Erico. Francescoli. Sívori. Labruna. Luís Pereira. Néstor Rossi. Tesourinha. Cubillas. Giggs. Boniek. Pedernera. Dirceu Lopes. Sandro Mazzola. Figo. Gigi Riva. Júnior. Hidegkuti. Kubala. Zamora. Stoichkov. Hagi. Verón. Tigana. Eto'o. Cantona. Blokhin. Weah. Drogba. Canhoteiro. Ademir de Menezes. Suker. Michael Laudrup. Bergkamp. Boniperti. Riquelme. Fontaine. Romeu Pelicciari. Deyna. Valderrama. Hugo Sánchez. Nedved. Leandro. Evaristo de Macedo. Nordahl. Schmeichel. Rincón. Fausto. Pagão. Heleno de Freitas. Danilo Alvim. Bauer. Bettega. Barbosa. Khan. Bernabé Ferreyra. Savicevic. Litmanen. Nelinho. Oscar. Renato Gaúcho. Edmundo. Djalminha. Dario Pereyra. Dalglish. Dzajic. Skoglund. Dennis Law. Simonsen. Gamarra. Marinho Chagas. Scholes.

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