No maior clássico da rodada, Bordeaux e Paris Saint-Germain fizeram um jogo morno no Estádio Jacques Chaban-Delmas. Mesmo assim, o PSG conseguiu vencer, retomar a liderança e dedicar o resultado para Nick Broad, assistente técnico da equipe que faleceu na última semana após um acidente automobilístico.
Carlo Ancelotti optou por manter Lucas entre os titulares e sacou o “desligado” Javier Pastore para promover a volta de Jeremy Ménez. Porém, nem isso foi necessário para acabar com a morosidade do Paris, muito lento, preguiçoso e acomodado ofensivamente. Ancelotti até tentou mudar, trocando Ménez e Lucas de posição, mas nem isso parecia adiantar. Do outro lado, o Bordeaux também mostrou os problemas de sempre no setor de criação, aguçados ainda mais pelas ausências de Maurice-Belay e Jussiê.
Como as duas equipes têm as melhores defesas da Ligue 1 até o momento (mesmo o PSG jogando sem a dupla principal, os contundidos Thiago Silva e Alex), era de se esperar que as chances fossem escassas. O Bordeaux, em casa, foi melhor em campo no primeiro tempo, principalmente nas descidas de Trémoulinas pela esquerda. Porém, a qualidade individual fez a diferença para o Paris. Lucas, que estava sumido até os 43’ (como todo o setor ofensivo parisiense), chamou a responsabilidade e serviu Zlatan Ibrahimović, que bateu por rasteiro e contou com a falha do bom goleiro Carrasso para abrir o placar.
No segundo tempo, o marasmo voltou a tomar conta da partida e as duas equipes pouco criaram. Com a vitória, o Paris volta a dividir a liderança com o Lyon, mas levando vantagem no saldo de gols (25 a 17).
Imagens: Reuters; L'Équipe
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