Já são sete jogos na temporada 2012/2013 para o PSG. No
primeiro, o time da capital francesa venceu o inexpressivo Stegersbach. Depois,
empatou os outros seis, sendo os dois últimos os jogos oficiais pela Ligue 1.
Neste domingo, o adversário foi o Ajaccio, no Estádio François Coty, na Ilha de
Córsega. E se houvesse de ter um vencedor por merecimento, seria o time da
terra de Napoleão.
PSG com o ataque distante do meio |
Sem Ibra, Carlo Ancelotti escalou Nenê como centroavante e
Matuidi no lugar de Verratti, em relação ao primeiro jogo, além de contar com a
volta de Javier Pastore. Mas alguns problemas parecem ser os mesmos. As três
linhas do 4-3-3 continuam muito distantes umas das outras, o time continua sem
saída de bola, errando muitos passes e sem criar, já que a mente mais criativa,
Pastore, joga muito recuado como volante pela esquerda. O PSG foi dominado na
primeira etapa, com apenas 55% de posse de bola e criou apenas uma chance, em
um belo lançamento de longe de Pastore, que Nenê (pela direita) cruzou para
Ménez (pelo meio) desviar em cima de Ochoa.
Mais do mesmo. E Lavezzi é expulso
Na volta do intervalo, mais do mesmo. Lavezzi só apareceu
quando foi expulso por entrada irresponsável. Nenê ficava isolado e inoperante
pelo centro. Jallet e Maxwell faziam o costumeiro show de horrores, totalmente
atrapalhados. O Ajaccio ainda mandou uma bola na trave, em mais um erro de
saída de bola parisiense. E Ancelotti também foi expulso, mas não sem tirar
Nenê, o mais criativo do time.
Antes do final, a luz acabou no François Coty, o que foi bom
para poupar o torcedor do mal futebol apresentado. O PSG tem agora dois pontos
em dois jogos e começa a ficar distante dos líderes. O time está claramente em
formação, mas algumas decisões e apostas de Ancelotti me preocupam. Jallet
continua destoando pateticamente negativamente em campo e Pastore muito longe da frente,
sendo subutilizado. Com isso, o time mal cria para os atacantes e só vencerá se
tiver um talento individual destoante. Mas Ibrahimovic não esteve em campo para
salvar o dia novamente.
Imagem: Reuters
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