quarta-feira, 15 de agosto de 2012

França e Uruguai não saem do zero em Le Havre




De bonito mesmo, só o Estádio Océane em Le Havre, porque o nível técnico do amistoso entre França e Uruguai foi abaixo do esperado. Duas equipes com muita vontade, mas pouca classe, não saíram do zero no amistoso, para as vaias da torcida após o apito final.

Em campo, o estreante Didier Deschamps armou o time no 4-4-2 inglês, com dois pontas e dois centroavantes. Do outro lado, “El Maestro” Oscar Tabárez apostou no 3-6-1, com Forlán e C.Rodríguez como meias ofensivos que encostavam no centroavante Loco Abreu. A semelhança entre os dois esquemas era que não havia ninguém para armar e pensar as jogadas pelo meio. Com isso, muita correria e vontade, mas pouco toque de classe e armação para ambos os lados.



A França chegou apenas uma vez na primeira etapa, em um cruzamento que Muslera deu um tapa na bola, após cabeçada de Yanga-Mbiwa que ainda beijou a trave. No segundo tempo, o cenário foi o mesmo. O Uruguai chegou após um cochilo da defesa francesa, mas Loco Abreu parou nos pés de Lloris, que enfim sujava o uniforme. Já Les Bleus também aproveitaram vaciladas dos zagueiros laterais uruguaios, mas Valbuena (defesa de Muslera) e Benzema (no pé da trave) não fizeram gol.
Ficou óbvio que Didier e El Maestro terão muito que trabalhar nestas eliminatórias. A França ainda tem a esperança de recuperar Nasri ou Gourcuff para pensar o jogo pelo meio. Já a Celeste não tem um jogador com estas características desde Álvaro Recoba, e Diego Forlán não tem mais condições físicas de desempenhar esta função.

Imagens: AFP/Alain Jocard

0 comentários:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Affiliate Network Reviews