segunda-feira, 11 de junho de 2012

O dilema de Ganso passa pela recuperação de Borges




O Santos tem uma dúvida crucial para a primeira partida das semifinais da Taça Libertadores da América contra o Corinthians, nesta quarta-feira (13). O meia Paulo Henrique Ganso, que fez uma cirurgia de artroscopia no joelho direito no dia 25 de maio. O prognóstico inicial era de que o atleta voltasse somente após um mês, mas a melhora do jogador vem animando a comissão técnica santista.

Ganso treinou nesta segunda-feira (11) normalmente, participando de um rachão e diz se sentir bem e confiante para jogar. Muricy Ramalho prega cautela, afinal de contas, apesar da artroscopia ser uma cirurgia considerada leve – consiste em uma raspagem e limpeza de resíduos no joelho – uma volta precipitada pode colocar em risco o destino do Santos e da carreira do jogador.

Sem Ganso, o Santos pode relocar Alan Kardec para o meio – como vem fazendo quando o camisa 10 não joga - mas o problema é que Borges também está voltando de recuperação e é dúvida para o ataque. Se não jogar, entra Rentería, jogador extremamente fraco. Outra opção seria a entrada de Léo no setor. Com isso, Neymar faria o mesmo papel que desempenhou contra a Argentina, vindo de trás pelo meio com liberdade para se movimentar e encostar no ataque. O time ganharia em habilidade no meio, mas obrigaria Neymar a recompor mais a marcação, algo que Muricy abomina e mudaria o esquema tático para duas linhas de quatro, o famoso 4-4-1-1, igual ao da Argentina atual. Isso se o Peixe não puder contar com Ganso, que apesar de não viver a melhor fase, mostra-se indispensável ao time.



Sinceramente, apesar da melhora e da confiança, começar a partida contra o aguerrido time corintiano com Ganso pode ser um erro que Santos e Brasil pagarão caro no futuro, caso o jogador se machuque mais gravemente. Mas já que Ganso se sente bem, deixá-lo no banco de reservas seria a opção mais segura, preservando-o para um momento mais decisivo do jogo. Se Borges puder jogar, manteria o padrão tático com Alan Kardec no meio. Caso Borges não tenha condições, a alternativa mais viável, ao meu ver, seria a do 4-4-1-1, apostando na marcação dos pontas adversários.

Imagens: Divulgação

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