Acompanhei o amistoso entre Itália e EUA na terça-feira, com Gênova. Estava curioso para ver como o treinador Cesare Prandelli está armando a Seleção Italiana, que jogará a Euro 2012 no forte grupo com Espanha, Croácia e Irlanda. O que vi foram duas equipes muito bem montadas, com velocidade nas transições defesa – meio campo – ataque, times que vão dar muito trabalho nas próximas competições.
Apesar do resultado final – vitória dos EUA por 1 a o, gol de Dempsey -, a Itália mostrou um bom futebol e poderia ter saído com a vitória de campo. A Azurra de 2012 é bem diferente da que jogou a Copa do Mundo 2010. Aquele time sem meio campo e ataque inoperante deu lugar a um time renovado e rápido.

O meio de campo tem o toque de classe de Pirlo na cabeça de área, um diferencial ante as outras seleções do mundo. Marchisio e Nocerino completam o trio de volantes, caindo pelos lados e apoiando bastante o ataque. Com isso, a transição pelo meio campo fica ágil e com muita qualidade. Pena para os italianos que quem faz a armação central do time é o ítalo-brasileiro Thiago Motta, que começou a carreira como primeiro volante e virou meia atacante na Azurra. Motta é bom jogador, mas não parece ter a capacidade necessária para fazer bem esta função. Já o ataque italiano contou com dois jovens que vem se destacando no Calcio: Giovionco (Parma) e Matri (Juventus). Os dois formam uma boa dupla de frente, com rapidez e finalização mortal. Isso porque as primeiras opções de Prandelli para o setor estavam de fora do amistoso, Cassano e Balotelli. Pazzini, da Internazionale, também é boa opção.
Depois dos últimos fracassos da Itália, os tetracampeões parecem ter uma geração nova e promissora, que misturada com a força da camisa Azurra, pode voltar a surpreender o mundo da bola.
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