sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Todos são iguais em campo



Rogério Ceni foi ao programa Bem Amigos do canal Sportv na noite desta segunda (12) e causou polêmica. Durante o bate-papo, o assunto era se Neymar fazia muita cena quando era atingido pelo adversário e se as expulsões de Léo e Fabrício do Cruzeiro, no jogo contra o Peixe, foram corretas. Rogério participou do papo e disse que "50% das faltas marcadas em Neymar não acontecem, ele encena demais e não deve ser protegido pela arbritagem, todos são iguais dentro de campo".


O assunto foi e ainda é muito discutido nesta semana. Já tem gente dizendo que Ceni é soberbo, arrogane e tal. São os mesmos que criticam a forma dos jogadores darem sempre as mesmas entrevistas, não dizendo nada com nada e pedem personalidade aos atletas quando forem se expressar. Creio que Rogério usou o númeo 50% como figurativo, não chega a ser tanto. Que Neymar encena muito, é fato. E não é só Rogério quem diz isso. É só lembrar dos jogos do Brasil na Copa América-11 e nos amistosos mundo afora, além dos jogos do Santos na Libertadores este ano. As torcidas adversárias não aguentavam ver tanto teatro feito pelo moicano da camisa 11 e o vaiavam sem parar.


Mas que Neymar apanha muito também é verdade. Não estou defendendo nenhum tipo de violência, mas se é o Durval quem dá o chapéu no Léo no sábado todo mundo diria que foi provocação e que Durval é quem deveria ter tomado cartão, até apoiando o zagueiro cruzeirense. Com Neymar o tratamento é diferente. Não deveria ser, pois são todos iguais em campo, mesmo uns tendo mais talento do que outros. O chapéu dado por Neymar foi válido e lindo, em direção ao gol. Isso é futebol. Mas contato físico também, quero ver esse menino na Europa fazendo toda essa atuação, como os europeus reagirão e como ele sentirá a diferença de cultura na pele. Ronaldinho Gaúhco encenou pênalti uma vez no Barcelona, o juiz acreditou, marcou a penalidade e o meia foi punido posteriormente pela Federação Espanhola.


Para mim, o juiz agiu certo ao dar o segundo amarelo à Léo e expulsar direto Fabrício. Mas do mesmo jeito que a arbitragem é rígida com quem bate em Neymar ( e deve ser mesmo!), tem que ser também quando o atacante simula e ilude a arbitragem. Afinal de contas, não somos todos iguais?

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