sábado, 10 de setembro de 2011

M1tésimo




Não é pra qualquer um. No futebol brasileiro, apenas Pelé, pelo Santos, e Roberto Dinamite, pelo Vasco da Gama conseguiram atingir tal marca. E se esse time já tem dois atacantes, agora terá também um goleiro. Um goleiro artilheiro.

Rogério Ceni chegou ainda garoto ao São Paulo FC, aos 17 anos e vindo de Sinop-MT, em 1990. No dia 25 de Julho de 1993, ele estreou como profissional, defendendo um pênalti contra o Tenerife, no torneio Cidade de Santiago de Compostela. Dias depois, defendeu mais duas cobranças de pênalti na final contra o River Plate e foi campeão pela primeira vez com os profissionais do São Paulo Futebol Clube, cena esta que se repetiria várias vezes ao longo de mais de duas décadas.




Passaram-se 21 anos e Rogério Ceni continua como goleiro do clube. Desde 1997, com a saída do também ídolo Zetti, como titular. Ceni já ganhou Paulistas, Brasileiros, Libertadores e Mundiais. Já fez 103 gols. Já jogou 999 vezes com a camisa que virou sua segunda pele. Foi eleito por várias vezes o melhor do campeonato. Mas o maior título de Rogério está fora dos campos. Rogério Ceni ganhou o troféu no coração de cada são-paulino pelo mundo a fora. Cada um dos milhões de tricolores sabe que seu time começa com Rogério Ceni. Sabe do seu amor pelo clube, de seu caráter, sua dedicação e do que ele representa pessoalmente para o São Paulo.



Ceni sabe que chegou aonde chegou não só pelo futebol, mas também por seu caráter. E isso ninguém tira ou conseguirá superá-lo. Este é seu verdadeiro recorde, seu legado. Só quem é são-paulino sabe o que significa ver ele com o manto sagrado. Vê-lo lamentando as derrotas nas finais contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil em 2000 e para o Inter, na Libertadores de 2006. Ou lembrar do goleiro chorando em 2010, quando foi eliminado pelo próprio Colorado nas semis da Libertadores. Se recorda também de clássicos e jogos emblemáticos como contra o Rosário Central, na Libertadores-2004, vencida pela estrela de Ceni. Sabe também do orgulho de vê-lo levantando as quase inúmeras taças, principalmente as de 2005, Libertadores e aquele Mundial, jogo que foi a maior apresentação que já vi um goleiro fazer. Nenhum tricolor se esquece de Ceni balançando a bandeira, seja em Yokohama em 2005, seja em Ipatinga em 2010.




Por estes motivos, Rogério Ceni estará para sempre no coração de cada são-paulino de hoje e de amanhã, que ouvirá suas histórias e se orgulhará de saber que o camisa 01 eternizou seu nome com o do São Paulo Futebol Clube dentro e fora dos gramados.



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