domingo, 24 de julho de 2011

Na base da raça e da mística, Celeste volta ao lugar merecido!



Dezesseis anos depois, o Uruguai conquista um título de expressão no cenário do futebol mundial. A Copa América-2011 foi vencida por um time guerreiro, entrosado, unido e com talentos individuais que se sacrificam pelo próximo e pela pátria, jogando sem firula e com padrão tático. 

El Maestro Óscar Tabárez continua um trabalho iniciado em 2006, ainda nas Eliminatória da Copa da Alemanha. Com isso, o time uruguaio tem uma força que poucas seleções no mundo possuem, mesmo não tendo tantos talentos individuais assim. Tabárez tem o time nas mãos, e consegue reformular aos poucos. O melhor exemplo disso é o jovem Sebastián Coates, zagueiro de apenas 21 anos que ganhou a vaga de titular nesta Copa América e foi eleito a Revelação do torneio.
Coates recebe o troféu de Revelação
Falando em Coates, como é promissor este zagueiro! Já disse uma vez, mas repito, Coates é alto (tem 1,98m), rápido, guerreiro e sabe sair jogando. É uma pena ele não vir jogar no Brasil este ano, já que provavelmente fechará com o City para a próxima temporada.

Forlán e Suárez formam uma das mais mortais duplas de ataques do mundo, e foram os dois melhores jogadores da competição. Luisito Suárez ganhou, merecidamente, o prêmio de melhor do torneio. Foi goleador, brigador e incisivo, superando seu companheiro de ataque como estrela da Celeste desta vez. 
Suárez, o melhor do torneio!
Forlán, por sua vez, desencantou somente na final, marcando duas vezes, porém seu papel em campo como armador e garçom deram um fôlego enorme para o time no torneio. E é sempre bom lembrar que Diego, filho de Pablo Forlán, se tornou o maio artilheiro da HISTÓRIA da Celeste, com 31 gols marcados. Sua família tem o DNA da Celeste, visto que seu avô materno Juan Carlos Corazo, e seu pai, Pablo Forlán, foram campeões e ídolos do futebol uruguaio.
Forlán entrou de vez na história Celeste
Existem vários outros nomes que devem ser citados neste elenco, como Maxi Pereira, Diego Pérez, Arévalo Rios, Loco Abreu e Edinson Cavani. Mas nenhum deles representa melhor uma Seleção do Uruguai, ou o povo uruguaio de uma forma geral, como o zagueiro e capitão Diego LUGANO
Lugano: Capitão e símbolo
O camisa 2 tem uma raça e liderança excepcionais, algo raramente visto no futebol mundial. Não é à toa que vira ídolo por onde quer que jogue. É a cara deste time vitorioso. Deu orgulho ver um jogador assim, e ainda com caráter fora do comum para um jogador de futebol profissional nos dias atuais, levantar a taça. Parabéns à Lugano e todo o povo Celeste!





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