As duas rodadas de data Fifa durante a semana acabaram trazendo problemas para o técnico Carlo Ancelotti escalar o PSG neste sábado (20). Sem Chantôme, Bodmer, Verratti, Thiago Motta e Sissoko se recuperando, o treinador teve dificuldades para montar o time que enfrentou o Reims e teve de improvisar bastante, com infelicidade. O time jogou, pela primeira vez na temporada, no 4-4-2.
Com isso, o meio de campo parisiense praticamente não existiu durante a partida. Some-se a isso a falta de apoio dos laterais, de mobilidade do time e apatia e tem-se o resultado do primeiro tempo. As melhores chances foram criadas pelo Reims, mais seguro de seu jogo em campo. Gameiro ainda criou uma boa oportunidade, após passe de Nenê, mas Mandi tirou a bola. Mas a grande chance foi do Reims, após um pênalti infantil de Gregory van der Wiel, dominando com o braço dentro da área. Sorte do PSG que o time tem Salvatore Sirigu, que defendeu a penalidade cobrada pelo brasileiro Diego Rigonato, além de outras boas defesas.
Na volta do intervalo, o Paris voltou com mais atitude, mas esbarrava nos próprios erros de criação. A entrada de Ménez no lugar de Nenê deu, ao menos, mais movimentação ao time. As melhores chances eram criadas em arremates de longe, com duas bolas acertadas na trave, com Ménez e Matuidi. Até que, aos 65’, Maxwell acertou um cruzamento certeiro na cabeça de Gameiro, muito bem posicionado, para o camisa 19 abrir o placar no Parc des Princes. Os Rouge et Bleus passaram a se fechar e apostar em contragolpes, mas perdia bastantes chances, principalmente com Ménez, agora pelo meio no 4-2-3-1, com a entrada de Jallet no lugar de Gameiro. Destaque negativo para a saída de Sakho, com dores na coxa direita e que preocupa para o jogo de quarta-feira (24) contra o Dínamo de Zagreb na Champions.
Fim de jogo e liderança provisória para o PSG, ao menos até o complemento da rodada. Mas fica a marca do quão grande já é a falta de Verratti no time e a escalação equivocada de Ancelotti.
Imagens:L'Equipe ; Footballuser.com
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