sábado, 19 de maio de 2012

Muro tcheco, estrela africana e dinheiro russo garante título inédito do Chelsea FC




Desde que assumiu o clube, o magnata russo Roman Abramovich investiu mais de um bilhão de libras para formar um bom time. De 2003 para cá, o Chelsea então ganhou três Premiers League, mas nenhuma Champions League, a obsessão do clube. Em 2008, bateu na trave e “escorregou” na cobrança de pênalti de John Terry. Em 2012, o drama parecia se repetir até o monstro Petr Cech aparecer em cena e o predestinado Didier Drogba realizar o sonho azul.



O jogo foi tecnicamente fraco, mas com muita briga e disposição tática dos dois lados. O Chelsea se defendia e armava o muro de handebal quase igual o feito contra o Barcelona. O Bayern tentava as jogadas pelas pontas, mas esbarrava nas duas linhas de quatro inglesa. No segundo tempo, Só deu Bayern até Thomas Muller abrir o placar de cabeça, aos 83’, indefensável para Cech. Aos 87’, o homem das decisões, Didier Drogba, empatou o jogo de cabeça também, em bola defensável ao meu ver para Neuer.

Prorrogação e penalidades

Na prorrogação, Drogba foi de herói à vilão ao cometer pênalti bobo em Ribery, mas Arjen Robben provou que não sabe cobrar o lance ao parar nas mãos de Cech. O jogo se arrastou até os pênaltis e os Blues perderam com Mata, em defesa do grande Neuer, que até se arriscou em uma cobrança e converteu. Mas Olic e Bastian Schweinsteiger, o melhor jogador disparado de linha do Bayern, acabaram disperdiçando e a honra da cobrança final ficou a cargo de Drogba, que não perdoou e deu o primeiro título da Champions ao Chelsea FC.



Título para o time que começou bagunçado a temporada, perdeu o técnico André Villas-Boas porque bateu de frente com os senadores do time, Lampard, Drogba e Terry, que mandam e desmandam nos vestiários, derrubam técnicos mas resolvem campeonato. Vitória do time que melhor soube se beneficiar dos clubes-empresa, ao ser comprado por um magnata e se transformar em um time médio da Inglaterra em um grande europeu. Taça para o time que é a antítese do Barcelona, não formando jogadores em casa, comprando seus craques com muita grana no mercado, jogando fechado atrás e apostando em contragolpes. 

Agora o Chelsea e seus fãs podem se orgulhar de fazerem parte de um gigante europeu, com a mais importante taça do continente. Parabéns ao Chelsea pelo título inédito e ao FC Bayern, que lutou bravamente em casa, mas saiu com o vice, principalmente à Schweinsteiger, Robben, Ribéry, Gomez e Neuer, estrelas que também mereciam melhor sorte.

Didier "O Decisivo" Drogba, um dos homens mais iluminados em jogos importantes

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