Desde
que assumiu o clube, o magnata russo Roman Abramovich investiu mais de um
bilhão de libras para formar um bom time. De 2003 para cá, o Chelsea então
ganhou três Premiers League, mas nenhuma Champions League, a obsessão do clube.
Em 2008, bateu na trave e “escorregou” na cobrança de pênalti de John Terry. Em
2012, o drama parecia se repetir até o monstro Petr Cech aparecer em cena e o
predestinado Didier Drogba realizar o sonho azul.
O jogo
foi tecnicamente fraco, mas com muita briga e disposição tática dos dois lados.
O Chelsea se defendia e armava o muro de handebal quase igual o feito contra o
Barcelona. O Bayern tentava as jogadas pelas pontas, mas esbarrava nas duas
linhas de quatro inglesa. No segundo tempo, Só deu Bayern até Thomas Muller
abrir o placar de cabeça, aos 83’, indefensável para Cech. Aos 87’, o homem das
decisões, Didier Drogba, empatou o jogo de cabeça também, em bola defensável ao
meu ver para Neuer.
Prorrogação e penalidades
Na
prorrogação, Drogba foi de herói à vilão ao cometer pênalti bobo em Ribery, mas
Arjen Robben provou que não sabe cobrar o lance ao parar nas mãos de Cech. O
jogo se arrastou até os pênaltis e os Blues perderam com Mata, em defesa do
grande Neuer, que até se arriscou em uma cobrança e converteu. Mas Olic e Bastian
Schweinsteiger, o melhor jogador disparado de linha do Bayern, acabaram
disperdiçando e a honra da cobrança final ficou a cargo de Drogba, que não
perdoou e deu o primeiro título da Champions ao Chelsea FC.
Título
para o time que começou bagunçado a temporada, perdeu o técnico André
Villas-Boas porque bateu de frente com os senadores do time, Lampard, Drogba e
Terry, que mandam e desmandam nos vestiários, derrubam técnicos mas resolvem
campeonato. Vitória do time que melhor soube se beneficiar dos clubes-empresa,
ao ser comprado por um magnata e se transformar em um time médio da Inglaterra
em um grande europeu. Taça para o time que é a antítese do Barcelona, não formando
jogadores em casa, comprando seus craques com muita grana no mercado, jogando
fechado atrás e apostando em contragolpes.
Agora o Chelsea e seus fãs podem se
orgulhar de fazerem parte de um gigante europeu, com a mais importante taça do
continente. Parabéns ao Chelsea pelo título inédito e ao FC Bayern, que lutou
bravamente em casa, mas saiu com o vice, principalmente à Schweinsteiger, Robben,
Ribéry, Gomez e Neuer, estrelas que também mereciam melhor sorte.
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Didier "O Decisivo" Drogba, um dos homens mais iluminados em jogos importantes |
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