O PSG demorou a se movimentar no mercado de transferências, mas quando abriu o cofre voltou a ser o protagonista que tanto deseja. Depois de Edinson Cavani e Lucas Digne, foi a vez do clube apresentar Marquinhos, o terceiro reforço de peso nesta semana.
Revelado pelo Corinthians, o defensor brasileiro destacou-se pela AS Roma na última temporada, chamando a atenção de outros grandes clubes europeus, como o FC Barcelona, que fez inúmeras tentativas para contar com o futebol do garoto de 19 anos. "As qualidades de Marquinhos atraíram atenção de grandes clubes europeus. É uma satisfação tê-lo no PSG. Ele marca nossa vontade de nos projetar e construir uma das melhores equipes europeias", afirmou Nasser Al-Khelaïfi, presidente do time parisiense que gastou cerca de € 35 milhões na negociação.

A ascensão meteórica de Marquinhos é assustadora. Em janeiro de 2012 estava disputando a Copa São Paulo de Futebol Júnior. 18 meses depois, já é o quarto defensor mais caro da história. Prova não só de seu talento precoce, mas também de uma política escandalosamente desenfreada dos árabes que comandam o PSG, gastando rios de dinheiro sem a menor preocupação, como se o mundo do futebol fosse o seu jogo virtual.
Em campo, não é garantia de que Marquinhos será titular absoluto já nesta temporada. É claro que, pelo seu valor, a pressão para tê-lo entre os 11 iniciais será enorme, mas o jovem terá de disputar espaço com o experiente Alex (se continuar no clube) e Mamadou Sakho, que tem a confiança de Blanc e é o maior líder do vestiário parisiense. Deixá-lo sem espaço poderá ser prejudicial a Blanc, como quase foi a Ancelotti. Marquinhos é talentosíssimo. Sua chegada tem tudo para garantir ao Paris longos anos de segurança à defesa. Mas também liga de vez o sinal de alerta de como o dinheiro está sendo gasto no futebol.
Imagem: Divulgação / PSG
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