Atlético se redescobre na Libertadores

Mesmo caindo bastante de produção nesta segunda metade de Libertadores, o Clube Atlético Mineiro faz por merecer sua vaga na grande final. Se não tem a intensidade dos primeiros jogos, compensa com seu ótimo elenco (vale lembrar que os reservas Luan e Guiherme foram decisivos contra Tijuana e Newell’s) e com um goleiro iluminado.

Se nos últimos anos tivemos goleiros se tornando heróis em conquistas históricas brasileiras (Marcos, Rogério Ceni, Clemer e Cássio), podem colocar mais um na lista, caso o Galo seja campeão: Victor. O arqueiro se agigantou no mata-mata da Libertadores, um verdadeiro titã nos momentos decisivos alvinegros.

Para o Galo, que se acostumou a sofrer na última década e ver seu maior rival crescer bastante, só de chegar na final do maior torneio sul-americano já manda um sinal, o de que o clube voltou a ser gigantesco, forte e vingador, como diz o hino, sem fraquejar nos momentos decisivos. É só lembrar o caso do Fluminense, finalista da Libertadores 2008 e que, mesmo com a derrota, voltou a figurar como estrela no cenário nacional e internacional.

A decisão está aí, diante do bom time do Olimpia, que tem uma camisa pesadíssima no continente. Será o último teste para o Atlético e sua torcida, e o Independência terá de se transformar em um inferno novamente, em uma química entre torcida e jogadores que só a Libertadores proporciona no mundo.

Imagem: AP

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Postado em: Atlético-MG, Libertadores-13, Newell's Old Boys, Victor