quarta-feira, 6 de março de 2013

Mesmo com retranca de Ancelotti, PSG sofre, mas se classifica na Champions


Foi mais sofrido do que o esperado. Mesmo com a vantagem por ter vencido o jogo de ida por 2 a 1 fora de casa, o PSG quase jogou tudo por água abaixo com uma escalação medrosa e retranqueira de Carlo Ancelotti na partida diante do Valencia, no Parc des Princes. Mas, mesmo assim, arrancou um empate e se classificou às quartas de finais da Uefa Champions League.

Ancelotti escalou a equipe de forma surpreendente. Sem Verratti e Ibrahimović (suspensos), o técnico italiano armou o meio com Matuidi, T. Motta, Chantôme e Pastore. Quatro jogadores lentos que faziam a transição entre defesa e ataque ser morosa. Lavezzi e Lucas formavam um ataque sem centroavante. Assim, os dois (que são pontas de origem), jogavam muito distantes um do outro e o Paris não armou nenhuma jogada de perigo. Aliás, não deu nenhum chute a gol no primeiro tempo. Jallet, machucado, saiu aos 27’ para a entrada de Van der Wiel.

Com 56% da posse de bola, o Valencia foi a única equipe que quis jogar, mas esbarrou na falta de qualidade e criatividade ofensiva. As únicas chances criadas foram nas costas dos laterais parisienses, mas sem muito perigo. Assim, com uma equipe retrancada e outra sem saber criar, o primeiro tempo foi fraquíssimo, com o zero persistindo no placar.

Sofrimento 

Na segunda etapa, o sofrimento tomou conta de parisienses e valencianos. Os Ches conseguiram abrir o placar aos 55’, em belo chute de fora da área de Jonas. Só assim Ancelotti acordou e liberou um pouco a equipe, trocando Motta por Gameiro. O camisa 19 mudou a partida, trazendo mais velocidade e ofensividade ao Paris. Aos 66’, Gameiro roubou a bola no meio e serviu Lavezzi, que chutou duas vezes para empatar a partida e explodir o Parc des Princes. Foi o quinto gol de Lavezzi nos últimos quatro jogos do PSG na Champions, o artilheiro da equipe na competição.

Depois do gol, o PSG voltou a se fechar para segurar o resultado. Blaise Matuidi, o volante da camisa 14, tem de ser louvado e lembrado para sempre por mais esta partida. Um verdadeiro leão em campo, fazendo uma partida lendária (foram 12 desarmes e 89% de aproveitamento nos passes).

Fim de jogo e classificação Rouge et Bleu às quartas de finais da Champions, algo que não acontecia há 18 anos.



Imagens: LP/Olivier Lejeune; L'Équipe, Fifa

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