Não há nada no futebol atual como El Superclássico. Quando
vale título então, a disputa ganha mais peso ainda (se é que isso é possível).
Na primeira decisão, Barça muito melhor, mas uma falha de Valdés deixou o
Madrid vivo. Na volta, no Santiago Bernabéu, os Merengues passearam na primeira
etapa e garantiam o 9º título da Supercopa da Espanha.
Talvez a grande diferença do campeão para o vice tenha sido
as decisões dos treinadores. No post sobre o jogo passado, afirmei os técnicos
deveriam tirar lições e corrigi-las no jogo da volta. O experiente Mourinho fez
isso, ao colocar o ótimo Di María como titular, arrumando o meio ofensivo, e
teve uma ajuda da Federação Espanhola, que puniu Coentrão horas antes da
partida e, assim, abriu espaço para Marcelo voltar a ser titular e jogar um
partidaço!
Já o novato Tito Vilanova manteve o mesmo time do jogo
passado, com Pedro sumido na esquerda e Alexis fora de sintonia na direita.
Aliás, como o chileno se joga! Sem a pegada necessária, dormindo em campo, o
Barça viu o Madrid abrir 2 a 0 no início do jogo e, só não saiu de campo com
uma goleada contra, por conta do golaço de falta de Lionel Messi – sempre ele –
e pelas defesas espetaculares de Valdés, que se foi muito mal no jogo passado,
foi o melhor em campo na capital espanhola.
Com uma zaga desatenta, Adriano corretamente expulso e um
time perdido, o Barcelona perdeu para o organizado e aguerrido Real Madrid. No
segundo tempo, o Barça até criou suas chances, mas parou em Casillas, assim
como o Madrid parou em Valdés. Título merecido para Los Blancos, enquanto o
Barcelona de Vilanova provou mais uma vez que terá muito mais dificuldades do
que nos anos anteriores. E dependerá mais e mais dos talentos individuais de
Xavi, Iniesta e Messi.
Imagens: Reuters
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