O cenário era o ideal. A cosmopolita Nova Iorque, centro
financeiro do mundo, recebeu o “amistoso” entre Chelsea e Paris Saint-Germain,
dois dos clubes mais ricos do mundo, graças aos seus acionistas bilionários. A
palavra amistoso foi destacada entre aspas porque, dentro de campo, as duas
equipes buscaram a vitória e jogaram para valer, com divididas duras e bastante
correria. E quem decidiu a partida foram dois brasileiros.
Por ser um amistoso de pré-temporada, é normal que os dois técnicos intercalem titulares com reservas no time titular. Mas a diferença de postura era clara. Do lado inglês, Cech, David Luiz, Lampar e Obi Mikel eram os jogadores considerados titulares na temporada passada e que começaram o amistoso (4-2-3-1 - Cech – Hutchinson, D. Luiz, Cahill e P. Ferreira – Lampard, Mikel, De Bruyne, Hazard, Kakuta e Lukaku). Enquanto isso, o PSG mandou quase o que tinha de melhor (4-3-3 - Douchez - Jallet, Alex, Sakho, Jallet, Armand - Bodmer, Chantome - Pastore, Nene, Lavezzi – Gameiro).
Em campo, a diferença técnica acabou aparecendo e o PSG
dominou amplamente, com intensa movimentação e entrega. O Chelsea não se
encontrava e Nenê e Lavezzi, nas duas pontas ofensivas, infernizavam os Blues
com correria e troca de posições. Pastore,que jogou como um volante pela
esquerda, era a saída de bola do Tricolor e, quando avançava, alternava o
esquema para um 4-4-2. Aos 30’, o camisa 27 fez bela jogada, passou por três
marcadores e bateu na trave. No rebote, Nenê foi oportunista e abriu o placar.
2º Tempo – Chelsea melhor e estrela de brasileiro
Na volta do intervalo, o Chelsea foi com o que tinha de
melhor, com Ivanovic, Terry, Ramires, Essien, Malouda, Marin e Lucas Piazon. Já
o PSG de Ancelotti voltou com várias alterações, como Lugano, Areola, Bisevac,
Camara, Tiéné, Verrati, Mawell, Luyindula e Hoarau. Apenas Chantôme e Pastore
continuaram, e o time sentiu isso.
O Chelsea voltou mais ligado e dominou as ações, até Piazon
tabelar com Ramires e empatar o jogo, aos 82’. O trabalho de renovação de
elenco do Chelsea é louvável, com jovens valores como Piazon, Hazard, Marin e
Oscar. Pelo lado do PSG, Verratti mostrou a habilidade e o controle de bola que
o consagrou no Pescara, mostrando que será uma boa alternativa para a
temporada.
O empate acabou sendo justo pelos dois tempos distintos
apresentados. E deu para saber que Carlo Ancelotti apostará no 4-3-3 para o
PSG, pelo fato de ter escalado esse esquema nos três amistosos da pré-temporada
até então. Pastore é quem me parece perdido, ao atuar na segunda linha do time,
como no primeiro tempo. No segundo, quando virou ponta-direita, rendeu bem
mais. Resta saber também se, com Ibrahimovic, o ataque terá a mesma
movimentação apresentada nos amistosos.
Imagens: Divulgação / PSG
Imagens: Divulgação / PSG
0 comentários:
Postar um comentário