Veio 2012 e as esperanças dos palmeirenses eram ínfimas. A diretoria, mais uma vez, fazia patetices no comando. O elenco era fraco, o pior dentre os quatro grandes paulistas. Felipão se via pressionado interna e externamente. O time não tinha mais seu estádio, em reforma, e seus dois maiores ídolos recentes, o aposentado Marcos e o problemático Kléber. Tinha ainda um Valdívia, mas com raríssimos lampejos de talento. Tudo para dar errado, certo? Não. Como um clube que honra as origens italianas de ser cascudo e encardido, o Palmeiras cresceu na adversidade e papou mais uma Copa do Brasil.
Sim, o elenco é fraco. É quase tragicômico imaginar um campeão nacional com Betinho de centroavante. Mas, com a mão de Felipão, que mais uma vez tirou leite de pedra, defesa que (quase) ninguém passa e um Marcos Assunção brilhante em campo, o invicto alviverde voltou a ser imponente. E campeão.
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