domingo, 15 de julho de 2012

À italiana, Palmeiras volta a ser imponente


Foram treze anos de espera. Depois do maior título do clube, a Libertadores-1999, o torcedor alviverde pode, enfim, soltar o grito de campeão com muito orgulho. Os mais fanáticos lembrarão-se da Copa dos Campeões de 2000, ou do Campeonato Brasileiro da Série B-2003, ou do “recente” Paulista-2008. Venhamos e convenhamos, nenhum destes títulos fazem jus à grandeza do Palmeiras e só foram comemorados em uma época de vacas magras do clube.

Veio 2012 e as esperanças dos palmeirenses eram ínfimas. A diretoria, mais uma vez, fazia patetices no comando. O elenco era fraco, o pior dentre os quatro grandes paulistas. Felipão se via pressionado interna e externamente. O time não tinha mais seu estádio, em reforma, e seus dois maiores ídolos recentes, o aposentado Marcos e o problemático Kléber. Tinha ainda um Valdívia, mas com raríssimos lampejos de talento. Tudo para dar errado, certo? Não. Como um clube que honra as origens italianas de ser cascudo e encardido, o Palmeiras cresceu na adversidade e papou mais uma Copa do Brasil.

Sim, o elenco é fraco. É quase tragicômico imaginar um campeão nacional com Betinho de centroavante. Mas, com a mão de Felipão, que mais uma vez tirou leite de pedra, defesa que (quase) ninguém passa e um Marcos Assunção brilhante em campo, o invicto alviverde voltou a ser imponente. E campeão.

0 comentários:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Affiliate Network Reviews