Prova disso foi o passeio sobre a forte Itália, em Kiev, com os 4 a 0 que garantiram o tricampeonato da história espanhola na Euro. Bem mais objetiva do que o comum, a Espanha jogou mais verticalmente e buscando o gol, algo que não havia ocorrido na competição. A seleção chegou até a arriscar vários chutes de fora da área. Afobação? Não, objetividade e foco certo. Pontos para Del Bosque.
Quem brilhou na grande final foi ele, Xavi Hernández. Se não vinha jogando bem na Euro-12, o camisa 8 resolveu despejar seu talento genial justamente na grande final, com duas assistências, tocando 101 vezes na bola, acertando 93% dos 86 passes tentados, três interceptações (a última gerou o terceiro gol da Fúria), além de 60% de aproveitamento nos cruzamentos (3/5), 85% nos lançamentos (6/7) e 66% em enfiadas de bola (2/3). Esplêndido!
A Espanha conseguiu terminar o jogo com 52% da posse de bola, muito por conta de a Itália ter jogado 30 minutos com dez em campo, devido à contusão de Thiago Motta. A Itália nada pode fazer contra mais uma atuação de gala espanhola, apenas assistino o jogo e cometendo erros incomuns, como a perdida de bola de Pirlo, que ocasionou no gol de Fernando Torres. David Silva, Jordi Alba e Juan Mata também anotaram gols na partida.
Espanha tricampeã europeia, duas vezes consecutivas, e com um título mundial no intervalo. Não teve em campo David Villa, Carles Puyol e Thiago Alcântara. Realmente, é um seleção que já fez história e não dá sinais de que vá parar tão cedo.
Imagens: Reuters
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