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Vinícius Ramos
Uma crise por dia. Nos últimos anos, é sempre assim no Flamengo. Depois das últimas – Ronaldinho com suspeita de chegar de ressaca em um treinamento e se desentender com Joel Santana após o empate contra o Sport – quem dita a crise é um porco. Sim, um suíno, mas cheio da grana.
Sem patrocínio máster desde o início de 2012, o clube corre para acertar uma empresa que se vincule ao time de maior torcida no país, o que não deveria ser difícil. Mas é. E mesmo quando acha um parceiro, tem polêmica. Explico: a churrascaria Porcão quer patrocinar o clube por R$2,5 milhões (e mais R$500 mil de consumação) ao mês, o que é um bom valor no mercado brasileiro atual, principalmente para o momento rubro-negro. Mas a oposição do clube não gostou de ver um porco elegante estampado nas camisas.
Criaram até um slogan: “Pelo resgate do orgulho de ser rubro-negro: porco, não!”. Segundo o conselheiro Francisco Gularte, líder do movimento “fica nas mãos do Porcão a decisão sobre a renovação do sacrilégio e do atentado ao manto sagrado por outro ano. Abandonaremos de vez o urubu e viraremos Porco no Carioca de 2013!”.
Até quando pinta uma coisa boa no Mengo, uma grana que ajude a pagar os salários, que dê fôlego ao clube, vira alvo de polêmica.
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