O São Paulo FC é, absolutamente, o time brasileiro mais identificado com a Taça Libertadores da América. Torcida, jogadores, diretoria e clube respiram o torneio continental de uma forma especial. E, de fora pelo segundo ano consecutivo da disputa, o Soberano teve de se acostumar com a Copa do Brasil. Após ser eliminado de forma apática em 2011, o time beirava a mais um fracasso em 2012. Mas a torcida e o time conseguiram aquela comunhão que têm com a Libertadores e o Tricolor passou pela Ponte Preta. Apoio, raça, habilidade e sorte. O São Paulo FC descobriu o cantinho da Libertadores da América na Copa do Brasil também. E renasceu de novo.
Leão repete o time e Kleina aposta nos contra-ataques
O técnico Emerson Leão repetiu a mesma equipe que foi derrotada na semana anterior em Campinas. A proposta era sufocar no início do jogo e trazer a torcida para o seu lado. Não precisou. A torcida apoiou do início ao fim do jogo, mesmo quando levou o duro golpe de Somália, no golaço que abriu o placar para a Ponte Preta.
O Tricolor estava perdido, com seus jogadores ofensivos mal em campo e afunilando muito as jogadas. A Ponte defendia bem e apostava nos contra-ataques com Renato Cajá, Caio e Roger. O São Paulo achou um gol, na cobrança de falta que sobrou para Casemiro concluir e depois cresceu, a ponto da Ponte sentir o golpe e dar de lambuja o gol da virada para Lucas, até então muito mal no jogo, mas que não desistiu na jogada e deu outra cara à partida.
Jadson entra e São Paulo FC melhora
Na volta do intervalo, Leão colocou Jadson em campo no lugar de Fernandinho, um dos piores em campo. Assim, o técnico corrigiu seu erro e teve um jogador que pensasse as jogadas. Por pior que seja a fase do camisa 10, Jadson desempenha um papel único no elenco do São Paulo FC. O time teve mais movimentação e aproximação em campo, além de jogadas melhores trabalhadas. Com isso,a equipe melhorou e encurralou mais a Ponte, que se defendia como podia até Luis Fabiano “bater na mãe” aos 21’.
A Ponte teve que sair para o jogo, mas barrava na grande atuação do defensor Rhodolfo, a melhor dele com a camisa são-paulina, e na raça dos donos da casa. Deu tempo para o São Paulo perder várias chances de matar a partida e assim sofrer com as investidas da Ponte, que teve gol bem anulado aos 45’ com Renato Cajá, impedido. O jogo acabou e os jogadores dos dois lados pareciam exaustos em campo, em um jogo que teve todo o clima de Libertadores da América: torcida apoiando incondicionalmente, jogadores se sacrificando em campo, muita cera, raça e emoção. E o São Paulo FC vencendo no final, descobrindo o cantinho da Libertadores em plena Copa do Brasil.
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