sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Deschamps encontra melhor formação ofensiva e França vai à forra contra a Austrália


Criticada pela falta de gols nos últimos jogos, a França foi à forra diante da Austrália em amistoso disputado no Parc des Princes (onde os Bleus não jogavam desde 2007), em Paris.

Antes do amistoso desta sexta-feira (11), a França havia feito oito gols e sofrido quatro nos últimos seis jogos, mostrando certa eficiência defensiva, mas um ataque inconfiável, ainda mais se levarmos em conta que quatro destes oito gols foram feitos na vitória diante da Bielorrússia, no último jogo.

Didier Deschamps testou várias formações táticas para dar mais poder ofensivo ao time durante sua passagem pelos Bleus desde 2012. Começou no 4-4-2, passou pelo 4-3-3 e pelo 4-2-3-1, mas nenhum dava muito resultado. Parece que o problema era tanto técnico quanto tático e a teoria pode ser explicada pelos dois últimos jogos franceses.

No 4-3-3 do primeiro tempo diante da Bielorrússia, os Bleus não criaram e ainda saíram perdendo por 1-0. Na segunda etapa, Lloris falhou novamente e permitiu mais um gol bielorrusso, mas o time, que mudou para o 4-2-3-1 com liberdade maior para Valbuena e Ribéry, além da entrada de Samir Nasri, ganhou corpo e fez quatro gols, na vitória por 4-2 que garantiu uma vaga ao menos na repescagem europeia para a Copa 2014.

No amistoso diante da Austrália, Deschamps manteve o 4-2-3-1 com um time bastante leve e com qualidade no passe. Pogba e Cabaye foram os volantes (com liberdade para avançarem), Nasri ganhou uma vaga entre os titulares e Rémy foi a surpresa na ponta-direita. A França massacrou o adversário no primeiro tempo e logo abriu 4-0, com Ribéry, Giroud 2x e Cabaye. Na volta do intervalo, Benzema entrou e deixou o dele após 493 dias de jejum, fechando o placar que havia tido mais um gol de Debuchy.

É verdade que a Austrália tem um time fraco, mas a vitória francesa deve ser comemorada pelo futebol apresentado e o melhor funcionamento de peças fundamentais, com Cabaye, Nasri (que deu outra cara à França nos últimos jogos), Giroud e Benzema. Ribéry foi, mais uma vez, o destaque em campo. Só não entendi a razão para Deschamps deixar Mathieu Valbuena no banco, mas a tendência é que, com ele no lugar de Rémy, o time titular seja este daqui para frente.

Imagens: L'Équipe

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