Os clubes eram os mesmos. Os técnicos também, só que de
lados invertidos. Mas o futebol apresentado nem de longe lembrou o dos
clássicos dos anos 1990 entre Grêmio e Palmeiras. No Estádio Olímpico, as duas
equipes fizeram um jogo fraco e, se esta for a prévia das semifinais da Copa do
Brasil, os torcedores de ambas as equipes sofrerão com o futebol praticado.
As duas equipes jogaram no 4-2-3-1, mas sem uma boa atuação
do meia armador de cada time. O Palmeiras tinha seus jogadores muito distantes
na linha ofensiva e pecava na saída de bola, enquanto o Grêmio errava na
armação ofensiva, ainda mais sem Miralles, substituído no início do jogo com
dores na parte posterior da coxa. O Grêmio invertia Pará e Léo Gago de
posições às vezes, o que dava certo. Léo Gago ainda desperdiçou uma cobrança
(bem marcada) de pênalti, mandando a bola no travessão.
Veio o segundo tempo e Valdívia entrou no lugar de Felipe,
ex-Mogi Mirim, que fazia sua reestreia pelo Palmeiras. Mas tanto ele quanto o
chileno foram anulados pelo ótimo volante Fernando, que bateu a falta para André
Lima desviar para as redes e anotar o único gol do jogo. Pouco antes, Felipão
havia mexido mal ao trocar Barcos por Maikon Leite, na tentativa de puxar
contra-ataques e segurar mais a bola no campo ofensivo. No final do jogo, o
árbitro Marcelo de Lima Henrique deixou de anotar um pênalti para o Palmeiras em
cima de Henrique.
Na próxima rodada, o Grêmio vai à Goiânia enfrentar o Atlético, enquanto o Palmeiras jogará em Recife contra o Sport. Os dois jogos serão às 19h30 de quarta-feira (06).
Imagem: Edu Andrade / Agência Estado
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