quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Vasco da Gama e Nacional-URU fazem grande debut na Libertadores-12



Dois dos maiores times das Américas se enfrentaram na estreia da Copa Libertadores da América-2012. Enquanto o Vasco da Gama não disputava o maior torneio do continente há 11 anos, o time uruguaio disputa a sua décima e sexta participação seguida. Com esses ingredientes, o jogo não poderia ser menos emocionante e disputado em campo.

O Vasco entrou com alguns problemas dentro e fora de campo. Com salários atrasados, o clube cruzmaltino ainda teve os desfalques de Fagner (suspenso ainda por ter levado cartão vermelho na Copa Sulamericana do ano passado) e Allan, Eder Luis e Romulo machucados. O time sofreu muito com a falta destas peças importantes em campo. Já o Nacional tinha no banco de reservas seu maior jogador, o meia Álvaro Recoba, ex-Internazionale e seleção uruguaia.



Sem as duas opções principais na lateral direita (Fagner e Allan), o Vasco teve de jogar com o jovem Max na posição. O jogador sentiu a estreia em uma Libertadores e jogou mal, apoiando pouco e deixando espaços na defesa. Os volantes, Eduardo Costa e Nílton, não davam a cobertura necessária ao jogador. Com a dupla de volantes que tem como característica a marcação, a saída de bola do time ficou comprometida, chegando quadrada na frente.

O Nacional explorava a velocidade de seus dois atacantes, Sánchez e Viudez, principalmente pela direita da defesa do Vasco, em cima de Max. Os volantes, Romero e Cabrera, se movimentaram muito e deram dinâmica ao jogo, algo que o Vasco está acostumado a fazer em seus jogos. O Nacional adiantava a marcação e compactava o time, ganhando o meio de campo, principalmente.

Com Felipe e Juninho nas meias, o Vasco sentia falta de um jogador agudo no meio ofensivo, para dar mais objetividade. Os dois experientes meias tem como características cadenciar a bola, e com Diego Souza como segundo atacante, o time não tinha objetividade. Diego, aliás, sumiu o jogo inteiro, só aparecendo em uma jogada individual ao 44' do primeiro tempo. Com um gol em cobrança de escanteio de Scotti, experiente zagueiro da seleção uruguaia, o Nacional fez 1 a 0 no primeiro tempo.

2º Tempo - Gol relâmpago e Vasco na superação

Na volta do intervalo, Cristóvão Borges colocou Felipe Bastos no lugar de Max, na tentativa de dar mais ofensividade pela lateral. Scotti saiu, machucado, para a entrada do também brasileiro Jadson, ex-Vasco.



Logo no primeiro minuto, Sánchez fez mais um para o Nacional, jogando água fria na torcida vascaína por um tempo. Os uruguaios levavam mais perigo nos contra ataques, enquanto o Vasco insistia na ligação direta para o ataque. Carlos Tenório entrou no time no lugar de Felipe, recuando Diego Souza. A armação do time ainda era comprometida, até Diego Souza e Juninho finalmente aparecerem tocando a bola e Juninho cruzar na medida para Alecsandro diminuir. Era o primeiro chute a gol vascaíno no segundo tempo, aos 28'.

O Vasco tentava reagir mais na base da superação do que na inspiração, mas não foi o bastante. O time cruzmaltino mostrou defeitos no elenco, ainda limitado e muito dependente de alguns jogadores, mas será forte na Libertadores. Já o Nacional mostrou ser um time cascudo e com técnica, uma surpresa muito boa nesta estreia. Vai dar trabalho para qualquer equipe que enfrentar. As duas equipes deverão se classificar para a próxima fase do torneio e mostraram qualidade e raça no debut em 2012.

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